Os financiamentos para inovação, aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), alcançaram R$ 29,6 bilhões em 2024, maior valor desde 2010. O aumento no investimento foi impulsionado pela Nova Indústria Brasil, política industrial do governo federal que tem como uma das missões estimular a inovação tecnológica no país.
No ano passado, a Finep foi responsável por R$ 16 bilhões do crédito para inovação e o BNDES respondeu por R$ 13,6 bilhões. O apoio das duas instituições superou em 110% os investimentos aprovados em 2023 (R$ 14,1 bilhões) e em 297% as aprovações em 2022 (R$ 7,8 bilhões). O resultado de 2023 também foi expressivo, resultando em aumento de 82% em relação ao ano anterior.
Os financiamentos, com recursos reembolsáveis (a taxa TR) e não reembolsáveis, permitiram investimentos nos mais diversos segmentos da indústria brasileira, com destaque para produção de vacinas, IFAs (Ingredientes Farmacêuticos Ativos), máquinas e equipamentos agrícolas, motores elétricos e híbridos, biocombustíveis, inteligência artificial, semicondutores, bioinsumos e até o desenvolvimento do carro voador, em produção pela Eve, subsidiária da Embraer.
“O valor destinado à inovação pelo BNDES e pela Finep nos anos de 2023 e 2024 foi de R$ 43,7 bilhões. O valor supera a soma de tudo o que as duas instituições investiram juntas entre 2016 e 2022, que chegou a R$ 31,8 bilhões com essa mesma finalidade. Esses resultados comprovam que a indústria brasileira vive um novo momento, sob a diretriz do governo do presidente Lula, de neoindustrialização e de investimento em tecnologias disruptivas que vão qualificar os empregos no país e gerar renda para a população”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercante.
“Com a Nova Indústria Brasil, o governo está impulsionando a inovação na economia brasileira. Através da Finep e do BNDES, estamos fazendo um enorme esforço para tornar a nossa indústria muito mais competitiva, tanto internamente quanto no mercado internacional. A tendência é devolver à indústria brasileira o protagonismo na economia nacional e no mundo”, diz o presidente da Finep, Celso Pansera.
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*Imagem de capa: Depositphotos.com
